As entidades gestoras de fundos mobiliários que entraram em 2019 com o pé direito

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convergingphoto, Flickr, Creative Commons

Janeiro foi um mês de “redenção” para os mercados financeiros em geral, e no caso do mercado de fundos mobiliários doméstico esse melhor momento refletiu-se no impulso dado ao montante gerido por estes produtos, que avançou 1,3% face a dezembro.

Os números que a APFIPP demonstra no seu último relatório com informações referentes aos FIM, mostram que este sector terminou janeiro nos 11.363,8 milhões de euros. Que entidades impulsionaram este valor?

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Fonte: APFIPP, janeiro.

Em termos percentuais, a Invest Gestão de Activos foi a gestora que mais cresceu no mês. A Associação reporta um avanço nos seus ativos sob gestão de 8,3% face a dezembro, o que em termos monetários correspondeu a mais 3,8 milhões de euros. A entidade fechou janeiro nos 49,1 milhões de euros de montante gerido.

Quando a análise é feita em termos monetários, é a Caixagest que mais dá nas vistas. A maior gestora do mercado nacional presenciou, em janeiro, um crescimento de 86,2 milhões de euros, ou seja, 2,3%. Terminou o primeiro mês do ano a gerir 3.831,5 milhões de euros. 

O impulso do mercado

Claramente o factor “valorização de mercado” foi determinante para os resultados alcançados no mês, já que em janeiro a indústria de FIM não conseguiu um saldo positivo entre subscrições e resgates, com saídas líquidas na ordem dos 72,3 milhões de euros.

A Caixagest, que conseguiu subscrições líquidas de 12,1 milhões de euros, foi portanto a entidade com um fluxo de entradas mais robusto no mês. Contudo, e tendo em conta que a entidade cresceu em 86,2 milhões de euros em janeiro, 86% deste montante deveu-se a valorização dos seus ativos.

A segunda entidade que registou maior saldo líquido entre subscrições e resgates foi a GNB Gestão de Ativos, que no mês alcançou 6,4 milhões de euros de entradas líquidas, antecedendo a Invest Gestão de Activos que assistiu a entradas líquidas de 2 milhões de euros.

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Fonte: APFIPP, janeiro.