"As especificidades do segmento de 'private banking' levam ao alargamento da oferta de fundos"

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O Departamento de Gestão da Poupança é responsável pela oferta de produto no BES, tendo entre muitas outras funções a selecção de fundos para o segmento 'private'". A vasta oferta de fundos geridos pela ESAF assegura globalmente as necessidades dos clientes do segmento de retalho e clientes afluentes. Desde fundos mais tradicionais a fundos com uma abordagem mais temática, a ESAF tem demonstrado estar ao nível de muitas sociedades internacionais", referiu Elisabete Pereira.

Quanto ao processo de selecção e quando se trata do alargamento da oferta para os clientes de banca privada, a responsável do BES explica que "a escolha dos fundos recomendados deriva da visão e condições de mercado a par com as necessidades percepcionadas dos clientes. As especificidades inerentes ao segmento de Private Banking levam ao alargamento desta oferta a um número restrito de fundos geridos por sociedades gestoras internacionais", explica.

Assim, o processo de selecção dos fundos geridos por sociedades gestoras internacionais é baseado numa análise quantitativa e complementado por uma qualitativa. "Ambas são fundamentais no processo de escolha sendo que a análise qualitativa acaba por ter um peso mais preponderante. Procuramos fundos relativamente estáveis, para investimentos de médio/longo prazo que tenham mais que um objetivo de retorno, ou seja a nossa escolha é também orientada tendo em consideração objectivos de estabilidade de resultados, baixa volatilidade e que simultaneamente contribuam para a diversificação das carteiras dos clientes".

No que refere à liquidez e tendo em conta os problemas a ela associados depois de 2008, Elisabete Pereira sublinha, precisamente, a liquidez diária entre "outras variáveis fundamentais no processo e que complementam a decisão de escolhas dos fundos". Igualmente, "os montantes sobre gestão quer dos fundos quer das sociedades gestoras, a reputação da sociedade gestora, o serviço de acompanhamento dos fundos, o acesso aos gestores e a transparência" foram factores importantes realçados pela responsável do Departamento de Gestão e Poupança do BES.

Por último e numa lógica de revisão dos produtos em carteira, Elisabete Pereira comenta que "a fraca rendibilidade dos fundos selecionados e/ou um aumento significativo da volatilidade e/ou alterações de gestão com impactos relevantes nos pressupostos de escolha iniciais são elementos mandatórios à exclusão dos fundos cujo acompanhamento é feito diariamente".