Portugal é um mercado pequeno, mas mesmo assim as entidades gestoras portuguesas mostram uma diversidade grande de abordagens à gestão dos seus fundos mobiliários. Diferem, por exemplo, no recurso que fazem a fundos de terceiros na gestão das suas carteiras.
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Portugal é um mercado pequeno, mas mesmo assim as entidades gestoras portuguesas mostram uma diversidade grande de abordagens à gestão dos seus fundos mobiliários. Diferem, por exemplo, no recurso que fazem a fundos de terceiros na gestão das suas carteiras, por oposição ao investimento direto.
Com recurso aos dados reportados pela Associação Portuguesa de Fundos, Pensões e Património (APFIPP, olhamos para as entidades gestoras nacionais que são as maiores consumidoras de fundos de investimento (por oposição ao investimento direto) na gestão da sua oferta de fundos domésticos (não são incluídos fundos domiciliados fora de Portugal). Falamos de um total de 6,14 mil milhões de euros em fundos estrangeiros e 0,23 mil milhões em fundos domésticos, numa percentagem de 33,7% e 1,3% dos ativos domésticos totais, respetivamente.
Na tabela seguinte, ordenada pelo valor absoluto alocado a unidades de participação (UP) de fundos estrangeiros, vemos que é a Caixa Gestão de Ativos aquela que lidera, com 2,35 mil milhões de euros em fundos internacionais. Este montante representa 35,9% dos ativos sob gestão da entidade.
No entanto, se o critério for o do peso destes fundos internacionais nos ativos totais é a Optimize Investment Partners que mostra uma maior apetência por incluir estes veículos nas carteiras dos seus fundos domésticos. A entidade gestora independente tem 57,3% dos ativos confiados a fundos de entidades gestoras internacionais.
Se o critério for a alocação a fundos domésticos - frequentemente fundos da própria casa e com uma relevância marginal -, vemos que a Caixa GA agrega cerca de 81,9 milhões de euros, representando apenas 1,3% do total de AuM. Aqui é a BIZ Capital que maior peso tem em fundos domésticos, nos 5,6%.