As gestoras mobiliárias que mais cresceram no 1.º semestre do ano

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Os fundos de investimento nacionais não estão a ter o melhor ano, pelo menos no que aos ativos sob gestão diz respeito. A APFIPP, no seu último relatório, dá conta de um decréscimo de 0,8% nos ativos sob gestão da indústria desde que 2018 teve início, o que se configura numa perda de muito perto de 100 milhões de euros no montante gerido. Seis meses volvidos de 2018, a indústria de fundos mobiliários terminou junho nos 12.193 milhões de euros.

Neste contexto ligeiramente avesso ao crescimento, que gestoras de fundos mobiliários conseguiram “fintar” as quedas nos ativos sob gestão, e foram capazes de crescer desde o início do ano?

Comecemos pela maior gestora de fundos mobiliários nacional. A Caixagest terminou junho nos 3.992,3 milhões de euros de montante gerido, e desde o início de 2018 é a gestora com maior crescimento absoluto: muito perto de 65 milhões de euros, o correspondente a 1,7% de avanço face ao término de 2017.

Como visível na tabela abaixo, poucas foram as entidades que conseguiram crescer em termos absolutos. Destaque também para a GNB Gestão de Ativos, que no período arrecadou mais 22,2 milhões de euros, tendo terminado junho nos 359,50 milhões de euros de ativos sob gestão, e ainda para a Santander Asset Management, que nos primeiros seis meses do ano incrementou o seu património em mais 12,3 milhões de euros, para os 2.020 milhões de euros de montante gerido.

Invest Gestão de Activos ganha em termos percentuais

Em termos percentuais, o grande destaque vai para a Invest Gestão de Activos.  A entidade gestora, nos seis primeiros meses do ano, conseguiu um incremento de 21,6% nos seus ativos sob gestão. Se no final de 2017 a entidade tinha 33,80 milhões de euros de ativos sob gestão, um semestre volvido a gestora termina com 41,10 milhões de euros de património sob gestão em fundos mobiliários. De assinalar também o crescimento de 11% protagonizado pela Bankinter Gestão de Ativos, que terminou o primeiro semestre do ano com 115,40 milhões de euros de volume sob gestão.

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Fonte: Dados da APFIPP