A consultora Bain & Company analisou o mercado de Private Equity no Brasil e descobriu que o cenário negativo da economia brasileira não significa necessariamente um ano mau para os fundos de Private Equity.
Foram várias as conclusões a que a consultora chegou, entre as quais o facto de haver condições melhores para a compra de empresas enquanto os desinvestimentos e a captação de recursos serão mais difíceis, durante o ano corrente.
Sobre o ano que terminou a consultora afirma que foi um “ano desafiante, mas positivo para investimentos no Brasil”. Sobre o número de fundo Private Equity, o balanço em 2013 foi positivo já que passaram de 46 para 59 em apenas um ano. Entre os setores com mais negócios, destaque para os bens industriais e para o petróleo e gás. Do lado negativo ficaram setores como as transações em retalho e os produtos de consumo.
Para 2014, a consultora aposta que há um cenário favorável para mais oportunidades concretas nos setores de infraestrutura e imobiliário e mais investimento direto de fundos de pensão internacionais e fundos soberanos. Também será um ano com muitos desafios para a captação de recursos (fundraising). Para as empresa de Private Equity, a consultora espera que estas desenvolvam teses de investimento com a premissa de que haja um crescimento modesto do PIB a médio prazo