João Queiroz, do Banco Carregosa, e Rui Castro Pacheco, do Banco Best, revelam as escolhas dos clientes na procura por ETF no primeiro mês do ano.
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“O primeiro mês deste ano registou um forte arranque refletindo o tradicional efeito janeiro”. São estas as palavras que, João Queiroz, head of online banking do Banco Carregosa, começa por utilizar na caracterização do que foi janeiro de 2021 e que, por sua vez, ajudam a contextualizar as escolhas dos investidores na procura por ETF.
Ademais, o profissional aponta também alguns fatores para esse forte arranque como: “as fortes perspetivas de um novo plano de estímulos sob o patrocínio da nova presidência dos EUA, a maioria Democrata dos EUA no Senado e no Congresso, a positiva evolução dos dados macroeconómicos, sobretudo, nos EUA e nas economias emergentes e as perspetivas de que até à primavera existam já um conjunto de vacinas destinadas à pandemia que permitam que até ao final do ano que uma considerável porção da população fique inoculada”.
Neste sentido, no Banco Carregosa, as preferências dos investidores de ETF em janeiro recaíram em temas comoas novas tecnologias, biotecnologia, inovação, energias limpas e ainda se observou uma alocação geográfica global a fim de “capturar o sobre desempenho dos emergentes asiáticos”, explica João Queiroz.
Neste contexto, o profissional do Banco Carregosa aborda que “o enfoque dos investidores nos temas pós-pandemia parece estar a colocar-se nas preocupações climáticas e ecológicas de preservação do planeta, a par de temas como paridade de género nas empresas e outros equilíbrios como racial, sexual e assimetrias remuneratórias”. Em relação à Europa, João Queiroz ainda deixou uma nota. “O aumento da volatilidade parece ainda ter atraído a procura por fundos que capitalizassem a depreciação de ações, mas apenas centrada na Europa, ou seja, os investidores aparentam preocupações com a trajetória da economia Europeia enquanto se mantiver a pandemia”.
As preferências no Banco Best
No mesmo sentido, Rui Castro Pacheco, diretor-adjunto do Banco Best, refere que “o primeiro mês do ano dita uma tendência de procura por mercados acionistas com algum enfoque nos temas da tecnologia e energia”.
Assim, a procura pelo investimento mais genérico em tecnologia ficou representada com o iShares NASDAQ 100, mas, também a procura por energia limpa através do iShares Global Clean Energy e Invesco WilderHill Clean Energy. Para além desta procura por energia limpa, o investimento em energias tradicionais continua presente no top com o SPDR® S&P Oil & Gas Exploration & Production.
Por fim, nos ETF mais negociados de janeiro do Banco Best, encontramos ainda temas como a genética com o ARK Genomic Revolution, a inovação através do ARK Innovation e a geração internet com o ARK Next Generation Internet.
Relativamente à procura pelos mercados acionistas, observamos a presença de dois ETF: Vanguard FTSE All-World UCITS EUR e iShares Core MSCI World UCITS USD (Acc) EUR, ao mesmo tempo que, regionalmente, o investimento recaiu sobre o mercado norte-americano com o Vanguard S&P 500 UCITS EUR.
