O baque de final de 2018 impulsionou um conjunto de entidades a crescer, ao mesmo tempo que deteve outras tantas na sua evolução. Ativos destes produtos já estão quase nos 12 mil milhões.
O ano de 2019 tem reservado crescimento aos fundos mobiliários nacionais. É o que prova a CMVM, que nas suas últimas informações trimestrais dos indicadores de gestão de ativos mostra um crescimento de 2% nos ativos sob gestão destes fundos, que cada vez se aproximam mais dos 12 mil milhões de euros. Quando a fotografia se move para os últimos 12 meses, a indústria de fundos mobiliários ainda não consegue recuperar do “baque” de final de 2018 e, por isso, este universo de produtos cai 3% no período.
Neste segmento, a Caixagest tem continuado a cimentar a sua posição de liderança, e tanto em termos trimestrais como anuais cresce 2%, o que lhe confere 4.083,9 milhões de euros de ativos sob gestão em FIM e uma quota de mercado próxima de 35% em junho. Embora ainda longe do segundo lugar da BPI GA – que conta com 2.651 milhões de euros de montante gerido – importa destacar o percurso feito pela Santander AM no último trimestre: a entidade avançou 8% de março a junho, e contava nesse período com 2.069 milhões de euros de ativos sob gestão.
Fonte: CMVM, final de junho
Quarteto fantástico
Os dados da CMVM mostram também a “boa forma” de quatro entidades no que toca ao crescimento do património dos fundos mobiliários que gerem, pois conseguem crescer tanto em termos trimestrais como em termos anuais.
Embora a Invest Gestão de Activos apresente uma quota de mercado de apenas 0,5%, em termos percentuais o seu crescimento dá nas vistas. Os ativos da entidade aumentaram 14% no último trimestre, e 49% em termos anuais.
Também a GNB GA mostra um progressivo crescimento nos FIM: um aumento de 14% nos AuM no segundo trimestre do ano, valor que se eleva para 32% nos últimos 12 meses.
Destaque ainda para a Optimize IP e para a Bankinter GA. A primeira cresceu 3% entre março e junho e nos últimos 12 meses, 6%; a segunda viu o seu património subir 6% em termos trimestrais e 4% em termos anuais.
