Assim será o desembarque dos ETF da Goldman Sachs na Europa

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JDRAMIRE, Flickr, Creative Commons

A indústria dos ETF na Europa vai ser ainda mais competitiva. Como contávamos há quase um ano, a Goldman Sachs AM tinha iniciado os seus planos para trazer para o Velho Continente o seu negócio de ETF. Meses depois, a empresa tornou oficiais os seus planos com o registo, no passado mês de março, de sete estratégias de gestão passiva no regulador irlandês, por via do ETF Stream e que a gestora confirmou à Funds People.

A sua primeira carta de apresentação a investidores europeus conta com sete fundos. Desses, três são estratégias de ações - Goldman Sachs JUST US Large Cap Equity UCITS ETF, Goldman Sachs ActiveBeta® US Large Cap Equity UCITS ETF e Goldman Sachs ActiveBeta® Emerging Markets Equity UCITS ETF – e quatro de obrigações - Goldman Sachs Access Treasury 0-1 Year UCITS ETF, Goldman Sachs Access US Investment Grade Corporate Bond UCITS ETF, Goldman Sachs Access Emerging Markets Local Currency Bond UCITS ETF, Goldman Sachs Access Emerging Markets USD Bond UCITS ETF.

A GSAM tinha apresentado uma declaração de intenções dos seus planos para se tornar numa gestora de referência na gestão passiva na Europa. Cabe recordar que nomeou Peter Thomson como chefe do negócio de ETF na Europa. Thompson foi fundador e presidente da Source ETF, empresa independente de gestão de ativos adquirida pela Invesco em 2016.

“Vemos uma grande procura neste categoria e estamos preparados para oferecer um conjunto de produtos inovadores e rentáveis para os clientes europeus”, explica Nick Philips, diretor de negócio de clientes de retalho internacionais da GSAM. “Esta oferta complementará a nossa experiência global, ampla e profunda de todas as classes de ativos e baseia-se no sucesso do nosso negócio no rápido crescimento de ETF da UE. Além disso, a contratação de 2018 de Peter Thomson traz-nos duas décadas de experiência, já que foi um pioneiro no mercado europeu de ETF”.

A Goldman Sachs AM lançou a sua plataforma de ETF nos Estados Unidos em 2015 e atualmente gere 8.000 milhões de dólares, situando-se como a única entidade de entre mais de 80 operadores que conseguiu superar a barreira dos 5.000 milhões de dólares de ativos geridos. A entidade oferece atualmente a clientes americanos um total de 11 produtos em estratégias de obrigações e ações.