Ativos geridos pela BPI GA ultrapassam os 8 mil milhões de euros em 2021

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Créditos: Robert Katzki (Unsplash)

A BPI Gestão de Ativos divulgou o seu relatório anual referente ao exercício de 2021 no qual fica patente um crescimento de 21% dos ativos sob gestão para os 8.76 mil milhões de euros. Esta evolução positiva resultou, segundo indicam, “maioritariamente do aumento da procura de produtos de ações, diversificação e PPR”.

“No mercado nacional o volume de entradas registadas em 2021 foi superior a 2020, e em termos de subscrições líquidas, a produção foi positiva. Este crescimento resulta essencialmente do aumento de ativos sob gestão dos Fundos de Investimento e dos Seguros de Capitalização Unit Linked”, indicam.

Na rubrica de clientes de Gestão Discricionária  “e ao contrário do ano de 2020, verificou-se um crescimento em ambos os segmentos sendo que com maior expressão nos clientes de Private Banking”.  

O crescimento dos ativos geridos deu um impulso às comissões e, consequentemente, aos lucros anuais da entidade gestora, que cresceram dos 4.36 milhões de euros em 2020 para 10,9 milhões de euros em 202. Contudo, o efeito mais predominante neste crescimento resulta das comissão de performance do BPI Alternative Fund - Iberian Equities Long/Short que excederam os 5 milhões de euros no ano “um valor muito superior ao registado em 2020 (709 mil euros).

As comissões totais cresceram 43% no ano para os 25,78 milhões de euros. Os maiores contribuintes para este volume total são o BPI Iberian Equities Long/Short, como referido, a gama BPI Reforma e o fundo imobiliário aberto Imofomento. 

Outros destaques no ano

No relatório e sobre o ano de 2021, a entidade gestora destaca também a constituição de um novo fundo domiciliado no Luxemburgo, o BPI European Financial Equities Long/Short, bem como sete fundos (quatro PPR e trêsfundos flexíveis) que adotaram a classificação de art.º8 da SFDR.

Relembramos também que em janeiro, e depois de Paulo Freire de Oliveira ter estado à frente dos desígnios da BPI GA durante oito anos e ter comandado a fase inicial de integração da entidade no grupo Caixabank, Jorge Sousa Teixeira assumiu os comandos da entidade gestora. Em entrevista à FundsPeople, o novo CEO comentava os três pilares que vão dirigir a sua liderança nos próximos três anos, pilares esses que vêm aprofundar o trabalho que vinha já a ser feito sob a anterior liderança.