Segundo dados da ASF, este montante registou um aumento de 2,1% face ao final de 2023, situando-se em cerca de 19,3 mil milhões de euros. Por sua vez, as carteiras destes fundos continuam ser maioritariamente compostas por títulos de dívida.
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No recentemente divulgado Relatório de Evolução da Atividade dos Fundos de Pensões da ASF referente ao quarto trimestre de 2024, a entidade dá conta que os ativos geridos pelos fundos de pensões aumentaram 2,1% face ao final de 2023, situando-se, no final de dezembro de 2024, em cerca de 19,3 mil milhões de euros.
Analisando mais pormenorizadamente a tabela abaixo, podemos verificar que foram os fundos abertos que mais contribuíram para esta subida, tendo os seus montantes sob gestão aumentado 12,8% face a dezembro de 2023. Dentro das suas várias tipologias, a que registou o maior aumento foram os PPR (15,6%). Por sua vez, os fundos fechados registaram um decréscimo de 0,45% dos seus montantes sob gestão em comparação com dezembro de 2023.
Montantes geridos dos fundos de pensões
Fonte: ASF
A ASF afirma também que, do quadro anterior resulta que, “excluindo o efeito de 3,5% decorrente dos ganhos financeiros gerados pelos fundos de pensões, o saldo líquido entre o montante das entradas (contribuições) e das saídas (pensões e outros pagamentos de benefícios) correspondeu a -1,4%”.
Títulos de dívida mantêm peso maioritário nas carteiras
No relatório, é também possível verificar que a estrutura da composição das carteiras foi semelhante aquela no final do ano de 2023. “No entanto”, acrescenta a ASF, “destaca-se o aumento da exposição a fundos de investimento em detrimento da diminuição de ações, obrigações privadas e imóveis nas carteiras dos fundos de pensões”.
Composição das carteiras de investimento dos fundos de pensões
Fonte: ASF
Em dezembro de 2024, as carteiras de investimento dos fundos de pensões eram constituídas maioritariamente por títulos de dívida (49%), seguindo-se os fundos de investimento (39%), imóveis (7%), ações (3%) e depósitos bancários (2%) continuam a ser as categorias menos representativas nas carteiras dos fundos de pensões.