Ativos sob gestão dos fundos de pensões atingem máximos de 10 anos

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O montante de ativos sob gestão dos fundos de pensões nacionais ultrapassou os 21,8 mil milhões de euros em 2019, registando o valor mais alto desde 2009. Segundo dados recentemente divulgados pela ASF, este montante não excede os 21,9 mil milhões registados há 10 anos, mas é a primeira vez desde então que a fasquia dos 20 mil milhões é superada.

Este crescimento traduz-se num aumento de 12,1% face ao final de 2018, no qual as entidades gestoras viram o montante dos seus fundos de pensões atingir os 18 mil milhões de euros, espelhando uma variação positiva de 12,5%. Já as empresas de seguros viram um crescimento de 10,2% na mesma rubrica, atingindo os 3,7 mil milhões.

No que diz respeito à composição do mercado, ao longo de 2019 testemunhou-se a extinção de quatro fundos de pensões e a constituição de três fundos de pensões abertos e de quatro fundos de pensões PPR. Estes movimentos resultaram num aumento de três fundos de pensões face a 2018, registando-se um total 232 destes produtos no final do ano passado.

À semelhança do que já acontecia em 2018, os fundos de pensões fechados são aqueles que captam a maior fatia do montante alocado a fundos de pensões, com 19,1 mil milhões de euros. Seguem-se os fundos de pensões abertos, com 1,9 mil milhões e por último os PPR com 701 milhões.

Por fim, as entidades gestoras com maior preponderância no mercado mantiveram as suas posições relativas. A Ageas Pensões, CGD Pensões, BPI Vida e Pensões, GNB Sociedade Gestora de Fundos de Pensões e a Sociedade Gestora de Fundos de Pensões do Banco de Portugal a mantêm-se no Top 5, angariando cerca de 80% do volume total do mercado.