Ativos sob gestão e distribuição crescem em 2020 no universo BCP

BCP fundos de investimento

O Millennium bcp apresentou os seus resultados consolidados referentes ao ano de 2020, os quais atingiram os 183 milhões de euros em 2020, que compara com 302 milhões de euros apurados no ano anterior. “Esta evolução encontra-se fortemente condicionada pelos impactos decorrentes da pandemia provocada pela COVID-19, que se materializaram em boa parte na constituição de imparidades adicionais para risco de crédito, na necessidade de reavaliação dos fundos de reestruturação empresarial e na redução dos proveitos gerados pelas comissões relacionadas com a atividade bancária”, pode ler-se nos documentos divulgados.

Os recursos totais de clientes ascenderam a 84.492 milhões de euros em 31 de dezembro de 2020, situando-se 3,4% acima dos 81.675 milhões de euros apurados no final do ano anterior. “A evolução dos recursos totais de clientes face ao ano anterior beneficiou também do desempenho dos recursos fora de balanço que, em termos consolidados, apresentaram um crescimento de 659 milhões de euros, de 19.069 milhões de euros no final de 2019, para 19.728 milhões de euros em 31 de dezembro de 2020, decorrente sobretudo do desempenho da atividade em Portugal”, segundo o intermediário financeiro.

Os números divulgados mostram um crescimento dos ativos sob gestão na ordem dos 6,8%, para os 6.135 milhões de euros. Por seu lado, os ativos distribuídos evoluíram de forma ainda mais positiva, evidenciando um crescimento de 25,6% para os 5.416 milhões de euros. Ainda no campo da gestão de ativos, os seguros de poupança e investimento foram a única rubrica penalizada e que viu o seu valor cair 9,3% para os 8.177 milhões de euros.

Comissões

As comissões totais mantiveram-se em linha com as do ano anterior, mas beneficiaram de forma positiva da evolução das comissões de gestão de ativos, na ordem dos 1,3% para um total de 60,3 milhões de euros.

Fundo de pensões

Por fim, o fundo de pensões dos colaboradores do banco obteve uma rentabilidade de 5,8%, o que compensou a redução dos pressupostos de rentabilidade a longo prazo e da taxa de desconto.