O Banco Best terminou o ano passado com uma quota de mercado de 37,6% na comercialização de fundos estrangeiros, o que representa um novo máximo para a instituição, que lidera neste segmento.
“Este resultado traduz uma subida de 4,6 pontos percentuais relativamente ao ano anterior, performance que ganha ainda mais relevo no contexto económico, dominado pela incerteza e volatilidade dos mercados financeiros”, refere o Best, em comunicado.
A instituição justifica este crescimento na distribuição de fundos com a “vasta oferta, construída no sentido de produzir permanentemente estratégias adaptadas a todas as condições de mercado”, e destaca a inclusão na oferta, durante 2012, dos fundos da japonesa Nomura, da suíça Julius Baer e da portuguesa Dunas Capital.
O valor sob gestão dos fundos de investimento estrangeiros cresceu 42% no Best, face a 2011, com bons desempenhos tanto nos fundos de obrigações como de acções, é referido na mesma nota, com Rui Castro Pacheco, subdirector de investimentos do Best, a destacar, entre a oferta, o fundo que investe na Turquia, gerido pelo HSBC, que subiu mais de 70%. “E registámos mais de 150 fundos com valorizações superiores a 25% em 2012”, acrescentou.
Quanto às tendências verificadas este ano, Rui Castro Pacheco diz que tem existido uma “procura dirigida a estratégia com um pouco mais de risco e potencial de retorno, face ao ano passado mais conservador”, sublinhando que o desempenho dos mercados e o seu reflexo nas rendibilidades dos fundos têm ajudado à “rotação na carteira de investimentos” dos clientes.