Destaques e consequências dos últimos dias
A Comissão Europeia baixou a sua projeção de crescimento para a Zona Euro para os próximos anos, assumindo que os riscos de deflação irão continuar durante bastante tempo.
Numa altura em que a economia Americana dá cada vez mais sinais de retoma, os democratas perderam o controlo do senado, retirando margem de manobra a Obama para os próximos 2 anos e prevendo dias difíceis para o presidente Americano até ao final do mandato.
O Banco do Japão decidiu abrir as "comportas" da liquidez injectando milhares de milhões de Yenes na economia tornando os tempos actuais similares aos tempos em que a grande fonte para o carry trade era o JPY. O Banco do Japão assume o objectivo de colocar a inflação nos 2%, tentando pôr cobro a duas décadas de deflação.
Mais uma vez Mario Draghi usou da palavra na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do BCE e o resultado foi o de sempre. O programa de compras ABS vai começar brevemente, foi dito no arranque da CI, para um pouco mais à frente afirmar que vai começar durante o seu mandato. Reforçou ainda que a possibilidade de implementar medidas adicionais é unânime no Conselho e que o balanço do BCE irá para níveis de 2012. Como consequência o Euro/Dólar desceu para níveis de agosto de 2012 ao atingir 1.24.
(Imagem: Flickr, Creative Commons, Afer92)