De acordo com os indicadores do mercado de capitais português publicados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, relativos ao passado mês de novembro, o PSI20 apresenta uma valorização homóloga positiva de 20,4%. Assim, no final do penúltimo mês do ano, o principal índice acionista nacional terminou nos 5.363,07 pontos.
Por outro lado, no mesmo relatório podemos observar que a composição da sua carteira tem vindo a sofrer algumas alterações, em particular nas três principais posições.
Peso em carteira do BCP aumenta 11,33 p.p.
De facto, se a novembro de 2016 a Galp Energia (15,62%), Jerónimo Martins (14,46%) e EDP (12,35%) eram as cotadas nacionais com maior representatividade no índice, hoje o cenário é ligeiramente diferente.
Olhando para os valores apresentados relativos a novembro de 2017, verificamos que os emitentes que maior preponderância apresentavam no principal índice acionista português eram o Banco Comercial Português (16,21%), a Galp Energia (11,96%) e a Jerónimo Martins (10,80%).
Recorde-se que, desde março deste ano, o BCP é a cotada nacional com maior peso na carteira do PSI20. Também nos fundos que investem em ações nacionais a preponderância do Banco em carteira tem sido evidente; no total do fundos mobiliários portugueses o BCP tem sido também o título português de eleição, segundo o que informa a CMVM nos seus indicadores de síntese sobre a gestão de ativos.
O BCP é, aliás, o emitente que maior variação homóloga apresenta, passando de uma preponderância de 4,88% para 16,21% - um crescimento de 11,33 pontos percentuais. Em sentido contrário terminaram, precisamente, a Galp Energia e a Jerónimo Martins, ambos com uma variação homóloga negativa de 3,66 pontos percentuais.
Fonte: CMVM, 30 de novembro