BlackRock GF World Healthscience Fund: diversificação como leitmotiv do portefólio

Fruta, amor, limão
milena mihaylova, Flickr, Creative Commons

Se este fundo da BlackRock tivesse que ser definido com uma palavra, uma das opções seria a diversificação. Como explicam da entidade gestora, este fundo, classsificado como Blockbuster no Selo FundsPeople 2020, não há exceções, quanto aos subsetores de saúde em que investem: investem em todos, dependendo de cada momento do mercado. “O fundo investe em 70-120 ações de saúde globalmente e em todo o espectro da capitalização de mercado, permitindo-nos construir um portefólio de agnóstico quanto ao estilo e diversificado. Isso é importante porque, em qualquer ano, pode haver uma diferença de até 30% entre o melhor e o pior subsetor de saúde”, explica a equipa de gestão, composta por Xian Lu, Jeff Lie e Erin Xie.

Para a seleção dos títulos que compõem a carteira, seguem uma abordagem fundamental na qual não aplicam vieses de estilo. Na verdade, dizem que mantêm uma filosofia agnóstica quando se trata de estabelecer um rótulo, uma vez que investem em ambos os conjuntos de empresas com vieses de crescimento e valor. Quanto aos riscos que um portfólio como este enfrenta no ambiente atual, consideram que o principal é o risco político devido às eleições nos Estados Unidos em novembro. Não é de surpreender que, embora seja uma carteira de valores global, 69% do seu portefólio é investido nos EUA.

Mesmo assim, e apesar dos riscos que o setor pode enfrentar no curto prazo, os gestores são claros que os dois fatores que motivam a inclusão deste fundo no portefólio se devem mais às tendências de longo prazo. “Os dois fatores que influenciam o fundo a longo prazo são o envelhecimento demográfico e a inovação. No mundo desenvolvido, as populações estão a envelhecer e, à medida que envelhecem, cada vez mais requerem do setor de saúde”, afirmam.