Se no panorama global da gestão de fundos mobiliários é a Caixagest que agrega o maior volume de ativos sob gestão, quando o enfoque se reduz aos fundos de obrigações é a BPI Gestão de Ativos que ocupa o primeiro lugar. A entidade agregava, no final de janeiro de 2019, um montante de 829 milhões de euros em fundos de obrigações, o que lhe confere uma quota de mercado neste segmento de 36,8%. Face aos números do final de 2017, a entidade perdeu apenas 1% de quota de mercado, muito embora tenha perdido mais de 15% dos ativos sob gestão. Isto acontece porque o mercado como um todo perdeu mais de 300 milhões de euros em ativos no período em questão.
A Caixagest surge com uma quota de 22%, a mais de 14 pontos percentuais da maior gestora nacional em fundos de obrigações, e apenas 1,9 pontos à frente da IM Gestão de Ativos, que agrega 20,1% do mercado.
A Santander AM, que no contexto global dos fundos mobiliários nacionais compete pela terceira posição em quota de mercado fica aqui distante da IMGA, com uma posição de 11,1% dos AuM em fundos de obrigações.
De destacar, o crescimento verificado neste segmento pela GNB Gestão de Ativos, cuja quota de mercado cresceu dos 5,3% para os 7% no período da análise.