Captações líquidas nos Fundos PPR

O primeiro mês de 2016 foi o pior janeiro desde 2011, no que diz respeito ao saldo entre subscrições e resgates dos fundos de investimento mobiliário  nacionais. De acordo com a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – as captações líquidas no mês de janeiro foram negativas, na ordem dos 152 milhões de euros. Foi um mês complicado nesta temática, com apenas três das cerca de trinta categorias a conseguirem somar mais subscrições do que resgates. A categoria que junta os fundos PPR das entidades nacionais associadas na APFIPP foi mesmo o segmento com maior montante em captações líquidas, com o resultado a ultrapassar os 14,6 milhões de euros.

Para este valor, em grande parte contribuiu o produto BPI Reforma Segura PPR. Gerido pela BPI Gestão de Activos, o fundo conseguiu registar captações líquidas de 12,9 milhões de euros. Também da mesma entidade foi o segundo produto com maior montante em captações líquidas no primeiro mês do ano. Trata-se do BPI Reforma Investimento PPR que registou, no mesmo período, um saldo entre subscrições e resgates na ordem dos 3,4 milhões de euros.

Abaixo dos 500 mil euros

Na categoria dos Fundos PPR, mais três produtos conseguiram registar captações líquidas positivas, embora com valores mais afastados dos líderes. Com 300 mil euros surge o Invest AR PPR que é da responsabilidade de Paulo Monteiro da Invest Gestão de Activos. Já sob gestão da Optimize Investment Partners vem o Optimize Capital Reforma PPR Moderado, que em janeiro teve captações líquidas de 234 mil euros.

O outro produto com saldo positivo entre subscrições e resgates é o Santander Poupança Futura FPR que faz parte da gestão da Santander Asset Management.

Os fundos com captações líquidas positivas

Fonte: APFIPP no final de janeiro