O Estado também concorre no segmento da captação de poupança, através dos Certificados de Reforma. É através da Segurança Social que o Estado português disponibiliza este tipo de produto a pensar na reforma, sendo que se destinam “à concretização dos objetivos do Regime Público de Capitalização e contêm duas carteiras autónomas, sendo a carteira da fase de acumulação destinada à maximização do valor capitalizado das contribuições dos aderentes”, segundo se lê na política de investimento do produto.
Analisando a valorização destes produtos, verificamos que os ganhos nos últimos doze meses se situam em 2,37%, que se transformam em 2,34% nos últimos trinta e seis meses. Desde o início - em 2008 - que estes produtos geram uma rendibilidade anualizada de 3,45%.
Já são mais de 40 milhões de euros
Em termos do valor de carteira no mercado, o total já superou os 40 milhões de euros. Nos últimos doze meses, o valor de mercado cresceu praticamente 10%, passando de 36,5 para um valor superior a 40,1 milhões de euros. Analisando a alocação da carteira, verificamos que os títulos de dívida pública representam mais de 75% da carteira, com a dívida de países da OCDE, excepto a portuguesa, a deterem uma fatia superior a 51% da carteira. Já a dívida nacional representa mais de 25% do total da carteira. Já o investimento em ações representa mais de 21% do portefólio.
Evolução do valor de mercado nos últimos doze meses
Fonte: Segurança Social