As políticas monetárias levadas a cabo pelos bancos centrais para limitar o impacto da COVID-19 na economia não têm precedentes. No Chart of the Week explicamos o que foi feito por cada organismo.
Os bancos centrais foram sem dúvida os primeiros que saíram ao resgate, como já fizeram com a crise financeira de 2008/2009, da economia nestes tempos diferentes de COVID-19. Fizeram-no muito antes dos Governo e fizeram-no também ao inovar numa série de medidas nada convencionais que ainda está por ver que efeito podem ter na economia real, se demonstraram ter tido um efeito positivo nos mercados de valores. Após um mês de março convulso para as ações e obrigações, em abril essas injeções de liquidez dos bancos centrais traduziram-se em subidas em índices de ações e no preço das obrigações.
“Perante uma crise sem precedentes, os bancos centrais e os governos estão a pôr em marcha novas medidas e a atuar como uma rede de segurança para amparar a queda. Consideramos que estão a fazer muito. Indicaram que, até quando se vive uma subida e recuperação, manterão a política extremamente flexível para se assegurarem de que a recuperação se mantém”, afirma Keith Wade, economista da gestora Schroders.
Estas medidas levadas a cabo pelos bancos centrais passam desde os tradicionais cortes de taxas até às injeções de liquidez via repos, passando pelo programa de compras de ativos que não só teve como objetivo a dívida pública, como também a privada e até o high yield em muitos casos. Medidas que dispararam o seu balanço – o Bank of America calcula que os cinco maiores bancos centrais passem de representar 39% do PIB mundial para 56% só este ano – e diferiram muito de região para região. Não obstante, na Visual Capitalist compilaram todas num único gráfico, o qual partilhamos esta semana.

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Fonte: Visual Capitalist.