Num recente artigo publicado na FundsPeople fazia-se uma reflexão sobre a posição da China na guerra entre a Rússia e a Ucrânia. O profissional Andrew McCaffery, diretor global de Investimentos da área de Gestão de Ativos da Fidelity International, partilhava um gráfico que ilustrava a integração da China na economia mundial.
Nesse contexto, em jeito de comparação, o gestor sublinhava o peso da China no PIB global, sendo este significativamente maior que o peso da Rússia. Como se pode observar pelo gráfico acima, foi em meados de 2015 que a potência asiática ultrapassou os Estados Unidos e a União Europeia em termos de peso na economia atual (em percentagem do PIB mundial através da paridade do poder de compra). Enquanto isso, a Rússia desde 1990 tem vindo a perder relevância.
Olhando para os números, enquanto a se China situa nos 18,7%, a Rússia situa-se atualmente nos 3,1%. Para o profissional, este é um gráfico que demonstra a integração da China na economia global e a respetiva interdependência com os mercados desenvolvidos. Esta elevada interdependência pode levar a condicionar os movimentos do gigante asiático no sentido em que a China ainda não condenou a invasão russa e o ocidente ameaça mesmo impor-lhe sanções caso venha a apoiar militarmente a Rússia.
