Os novos dados da pressão exercida sobre as cadeias de abastecimento são animadores. Veja como reage históricamente o CPI a estes movimentos.
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No Chart of the Week desta semana destacamos os novos dados sobre a pressão nas cadeias de abastecimento. O gráfico da Fisher Investments mostra a correlação entre este index e as movimentações apresentadas pelo CPI.
A relação entre a pressão nas cadeias de abastecimento e o CPI
Fonte: Fisher Investments
É preciso recuar mais de 20 anos para encontrarmos um cenário semelhante ao vivido atualmente. O ano de 2022 tem sido marcado por elevados níveis de inflação e um dos principais catalisadores apontados a este movimento é a pressão exercida nas cadeias de abastecimento.
Como podemos constatar no gráfico, o index que visa acompanhar a pressão existente nas cadeias de abastecimento apresenta uma elevada correlação com os movimentos apresentados pelo consumer price index (CPI). A FundsPeople apresentou recentemente o outlook de Martin Todd, gestor da Federated Hermes, sobre o movimento esperado deste indicador.
Posto isto, o resolver de alguns problemas relacionados com a falta de inventários, fecho de indústrias devido à pandemia e procura excessiva ajudou a trazer, finalmente, a pressão exercida sobre as cadeias de abastecimento para níveis mais aceitáveis.
Apesar de ainda apresentarmos uma subida face ao ano anterior, dados mais recentes apontam para um diferencial de apenas 1 ponto percentual no índice que acompanha a pressão nas cadeias de investimento. Espera-se que esta redução seja suficiente para trazer também o CPI para valores mais modestos e, assim, normalizar os níveis de inflação.