Como diversificar uma carteira de obrigações global quando os ativos refúgio falham

Diversified_Portfolio

Antes de 2008, se um gestor de fixed income global queria construir uma carteira cujas fontes de risco estivessem bem diversificadas, a estratégia podia ser tão fácil como comprar Bunds e obrigações high yield. Oito anos mais tarde, as distorções introduzidas pelos bancos centrais complicaram muito esta tarefa: segundo dados referidos por Paul Read, gestor da Invesco AM, 39% da dívida soberana europeia está a cotar com taxas negativas e 64% da dívida soberana global apresenta uma rentabilidade inferior a 1%. A curva de yields alemã está em terreno negativo até à maturidade a oito anos, enquanto que as obrigações suíças a dez anos cotam a -29 pontos base (dados a 28 de abril de 2016). Além disso, as obrigações corporativas europeias com grau de investimento oferecem uma rentabilidade média de 1%.

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