Como foi o primeiro mês do segundo semestre na gestão de patrimónios?

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Tanzen80, Flickr, Creative Commons

O segmento de gestão de patrimónios seguiu a mesma tendência dos fundos mobiliários, ao apresentar uma queda nos ativos sob gestão de 0,15%. Segundo os dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – no final de julho o segmento geria mais 57.067 milhões, menos 83 milhões de euros do que o registado no mês de junho. Note-se que os associados na APFIPP têm uma representatividade do mercado nacional na ordem dos 91,1%, segundo os últimos dados da CMVM.

O valor total sob gestão, no final de julho, é mesmo o mais baixo do ano, fruto de quedas consecutivas ao longo de todos os meses de 2016. Desde do final do ano passado que o segmento já decresceu mais de 3 mil milhões de euros, o que em termos percentuais quer dizer uma decréscimo pouco superior a 5%. O gráfico seguinte mostra a evolução no volume sob gestão das entidades que gerem patrimónios e que são associadas na APFIPP.

Gestão de Patrimónios em 2016

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Fonte: APFIPP

Que entidades cresceram em julho?

Mesmo com a queda no valor total de 0,15%, algumas entidades destacaram-se devido ao seu crescimento. A entidade que mais aumentou o seu património, em termos percentuais, foi a Dunas Capital. A gestora que adquiriu recentemente a Inverseguros e a Selecta aumentou o seu património em 15%, para mais de 6,1 milhões de euros.

Relativamente à entidade que mais cresceu em termos monetários, o ‘galardão’ vai para a Caixagest. A maior entidade nacional cresceu mais de 104 milhões de euros, em julho face a junho, para um valor muito próximo dos 22 mil milhões de euros.