Como se posicionam os FIM no capital das empresas portuguesas?

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Lucs Camps, Flickr, Creative Commons

O último relatório trimestral da APFIPP, onde se inclui a análise ao segmento de fundos mobiliários nacionais, mostra uma breve análise à posição dos FIM no capital das 20 maiores empresas portuguesas cotadas, no final do terceiro trimestre. 

Os dados de setembro de 2019 da Associação mostram que, atualmente, tal como em junho de 2019, a Cofina é a empresa cotada nacional cuja maior percentagem de capital é detida pelos FIM, o que se traduz em 6,24% do capital e em 3,2 milhões de euros.

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Fonte: APFIPP, 30 de setembro

Segue-se a Impresa, companhia em que os FIM nacionais detêm 4,60% do capital, o que se traduz em 1,7 milhões de euros. Três meses antes, contudo, era a NovaBase que ocupava este "posto", agora da empresa de meios de comunicação.

Se nos centrarmos, por outro lado, não em percentagem do capital, mas sim em valor em euros investido por parte dos FIM, percebe-se que a esse nível é a The Navigator Company a empresa mais destacada ao nível do investimento dos fundos mobiliários nacionais. Tratam-se de mais de 13 milhões de euros do capital produtora de papel que são detidos por estes veículos. Destaque também para a Jerónimo Martins, com 12,3 milhões e a Galp com 12,1 milhões. Três meses antes, contudo, era o BCP a empresa que reunia o maior valor investido por parte dos FIM no seu capital.