A Europa tem um grave problema de dependência energética. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia destacou este facto. “A Europa tornou-se refém do fornecimento de gás russo”, sentenciam Ulrik Fugmann e Edward Lees, codiretores e gestores sénior da BNP Paribas AM. E partilham um número arrepiante: aproximadamente 40% do gás que recebe procede dos gasodutos russos, vários dos quais atravessam a Ucrânia. Assim, não é de estranhar a reação do mercado. Segundo dados recolhidos pela Goldman Sachs AM, desde a invasão militar, os preços do gás natural na Europa subiram quase 70%. Por sua vez, o crude superou os 105 dólares por barril pela primeira vez desde 2014, revolucionando o fornecimento mundial de energia.
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