Dados da Autoridade de Supervisão de Seguros e de Fundos de Pensões revelam uma queda do montante das contribuições de 1.115,80 milhões de euros para 728,37 milhões de euros. Montantes geridos atingiram os 19,5 mil milhões de euros, um decréscimo de 1,5% em comparação com o final de 2017.
A Autoridade de Supervisão de Seguros e de Fundos de Pensões, no relatório relativo à evolução dos fundos de pensões no último trimestre do ano passado, revela que, apesar do aumento do número de fundos de pensões sob gestão, os montantes geridos apresentaram uma queda de 1,5% em comparação com o período homólogo de 2017.
Assim, e com um total de 229 fundos (em 2018 foram lançados seis fundos PPR e três fundos abertos de adesão individual), o montante ascendeu a 19,5 mil milhões de euros. Sobre a rendibilidade dos fundos de pensões, a entidade destaca que, “tendo em conta as contribuições entregues aos fundos e as respetivas pensões pagas”, esta se fixou nos -1,25%.
Fonte: ASF, dezembro de 2018
Outra das conclusões retiradas deste relatório está relacionada com as contribuições dos participantes e associados, cujo valor registou um decréscimo de 34,7% no total dos fundos de pensões, “resultante da diminuição das contribuições para os fundos de pensões fechados com planos de benefício definido que, no final de 2017, haviam recebido contribuições extraordinárias”, explica a entidade. Já o montante dos benefícios pagos registou um crescimento de 6,3% em comparação com igual período do ano passado, subindo de 732,37 milhões de euros para os 768,76 milhões de euros.
Fonte: ASF, dezembro de 2018
Peso da dívida pública aumenta
Quanto à composição da carteira dos fundos de pensões, esta registou poucas alterações, ainda que a ASF destaque o “aumento do peso dos instrumentos de dívida pública e a diminuição do peso das ações”. De facto, comparando a preponderância dos dois instrumentos, verifica-se um aumento de 29% para 33% do lado da dívida pública, e uma diminuição de 8% para 5% do lado das ações.
Os fundos de investimento e imóveis, por sua, mantiveram a preponderância, tendo-se verificado, ainda, um aumento do peso dos depósitos bancários.
Fonte: ASF, dezembro de 2018