Das 20 maiores posições em acções nacionais detidas pelos fundos de investimento mobiliário (FIM), a maioria são de empresas que não integram o índice de referência da bolsa portuguesa.
De acordo com a estatística mensal da APFIPP, de Julho, são 12 as cotadas que estão fora do PSI 20 e das quais os fundos detêm uma maior fatia do capital, nomeadamente as das que encabeçam a lista: a Novabase, empresa da qual dos FIM tinham, a 31 de Julho, 8,93% (ligeiramente abaixo dos 9% do mês anterior), e a Soares da Costa, onde a percentagem do capital detido era de 6,25% (6,52% em Junho). As restantes dez cotadas que não integram o PSI 20 e que constam na lista das 20 maiores posições são a Sonae Capital (5,34%), a SAG Gest (4,13%), a Toyota Caetano (3,48%), a Ibersol (3,13%) e a Sumol Compal (2,19%), todas estas correspondendo a participações qualificadas, e ainda a F. Ramada (1,61%), a Corticeira Amorim (1,19%), e Glintt, Impresa e Banif, com valores inferiores a 1% (0,96%, 0,91% e 0,82%, respectivamente).
A empresa portuguesa presente no PSI 20 e onde os fundos mobiliários detêm maior percentagem do capital era, a 31 de Julho, a Sonae Indústria, com 6,15%, de acordo com a mesma estatística mensal. Seguem-se o ESFG (5,44%), Zon Multimédia (3,96%), Sonaecom (3,58%), Semapa (2,32%), Altri (2,21%), BES (2,10%) e Mota-Engil (1,94%).