Pierre Debru, responsável de Investigação Quantitativa e Soluções de Multiativos na WisdomTree, reuniu 16 previsões publicadas no final de 2022 por diferentes bancos e gestoras de ativos. Nenhuma esteve perto de acertar.
Uma das tradições dos investidores no final de cada ano é fazer previsões para o ano seguinte. Ao olhar para as previsões para 2024, é preciso perguntar-se até que ponto acertaram as de 2023.
Pierre Debru, responsável de Investigação Quantitativa e Soluções de Multiativos na WisdomTree, reuniu 16 previsões para as ações americanas publicadas no final de 2022 por diferentes bancos e gestoras de ativos. A título de lembrança, o S&P 500 ganhou 24,2% em 2023. Os resultados são reveladores: “A disparidade é enorme, com uma diferença de 21% entre os mais pessimistas e os mais otimistas, e de tudo o que está no meio. Nenhum especialista esteve perto de acertar. Algumas previsões acabaram com um desvio de 28%”, indica.
Na sua opinião, “destes dados, pode concluir-se que, quando se trata de movimentos a curto prazo nos mercados, ninguém sabe nada, e que os investidores de sucesso são os investidores a longo prazo que aproveitam o prémio de risco das ações a longo prazo através de estratégias coerentes e comprovadas ao longo do tempo. Nas palavras de Kenneth Fisher: permanecer no mercado é melhor do que tentar acertar nos timmings do mercado”.