Descobrindo o UBS (Lux) Equity Fund Sustainable Health Transformation: aproveitar as valorizações em small e mid caps líderes em transformação

Matthew Konosky. UBS AM
Matthew Konosky. Créditos: cedida (UBS AM)

Dentro da categoria de ações do setor da saúde, uma das joias ainda por descobrir no mercado ibérico é o UBS (Lux) Equity Fund - Sustainable Health Transformation. O fundo ainda não é blockbuster na Península Ibérica, mas em 2024, destaca-se com Rating FundsPeople pela sua boa relação entre risco e retorno.

Como explicam na entidade, o fundo tem como objetivo aproveitar a transformação do setor da saúde, identificando e apoiando empresas que estão a liderar essa transformação. Os clientes podem esperar uma abordagem temática de longo prazo, com uma carteira concentrada e altamente ativa que se centra em empresas inovadoras de pequena e média capitalização.

Gerido por Matthew Konosky, a carteira baseia-se nas sete tendências de investimento do setor da saúde definidas pelo diretor de Investimentos da UBS Global Wealth Management: oncologia, envelhecimento saudável, healthtech, terapias genéticas, obesidade, dispositivos médicos e saúde nos mercados emergentes. Estas tendências oferecem exposição a setores como o farmacêutico, a biotecnologia, dispositivos médicos e a diversos subsetores do setor da saúde (serviços, instalações, tecnologia, distribuidores, etc.).

O que esperar do UBS (Lux) Equity Fund Sustainable Health Transformation?

Há dois elementos diferenciais no UBS (Lux) Equity Fund - Sustainable Health Transformation. Por um lado, o facto de ser cogerido entre as áreas de Global Wealth Management e Asset Management dentro do grupo UBS. Como já foi mencionado anteriormente, a área de Global Wealth Management é a que define as temáticas e, portanto, o universo de investimento em que o fundo se pode mover, enquanto a área de Asset Management seleciona as empresas em que investir e constrói e gere a carteira.

Por outro lado, ao contrário de outros fundos do setor da saúde, este fundo carateriza-se pela sua significativa subponderação em grandes empresas que mantêm o status quo, focando-se, em vez disso, em empresas de pequena e média capitalização com um elevado grau de inovação. Além disso, destacam-se o seu alinhamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente ao ODS 3 (saúde e bem-estar), e a sua integração ESG.

O que explica o comportamento do fundo

A médio prazo, o fundo tem estado agressivamente posicionado em relação ao universo da saúde, com um beta superior a 1 face à indústria da saúde em geral, e defensivo em relação ao mercado de ações na sua totalidade (beta inferior a 1). Isto torna-o mais resistente às flutuações gerais do mercado.\

Em termos de maximum drawdown (perda máxima), o fundo mostrou uma maior volatilidade devido ao viés para empresas de inovação de menor capitalização, que tendem a ser mais voláteis. No entanto, esta mesma caraterística permite-lhes gerar alfa e superar o índice de referência em horizontes de investimento mais longos, defendem. O desvio-padrão do fundo reflete uma maior volatilidade em comparação com o índice MSCI World Healthcare, devido à sua natureza concentrada e ao seu foco em subsetores inovadores.

Visão de mercado e últimas alterações à carteira

Recentemente, o setor da saúde ficou para trás em relação aos mercados mais amplos devido a preocupações regulamentares e ao aumento das taxas de juro, identificam na gestora. “Isto fez com que as valorizações relativas se tenham tornado mais atrativas, o que o fundo aproveitou para aumentar a sua exposição a líderes em transformação de pequena e média capitalização, sobretudo em áreas como a monitorização da glicose e nos medicamentos genéricos e biossimilares”, explica. Este posicionamento reflete uma aposta no potencial de crescimento a longo prazo destas áreas, apesar da volatilidade a curto prazo.