A distribuição de fundos estrangeiros cresceu no terceiro trimestre do ano, mas sem grande expressividade. Segundo os últimos dados da CMVM, o montante comercializado em fundos estrangeiros cresceu 1,87% para os 6.211,5 milhões de euros, face aos 6.097,3 milhões de euros que fechavam o trimestre anterior.
Relativamente aos movimentos a salientar no período em análise, destaque em primeiro lugar para o BiG. A entidade conseguiu um crescimento 9,37% neste segmento, alcançando os 365,2 milhões de euros de montante distribuído em fundos estrangeiros.
Mas o BiG não foi a única entidade a dar nas vistas em termos trimestrais. Os dados de março do regulador mostram que também a Optimize Investment Partners, a Corum AM e a Edmond de Rothschild (Europe) se destacaram no crescimento percentual. Cresceram 8,53%, 8,17 e 8,06%, respetivamente.
No final de março, nota para o facto de o ABANCA se manter líder no segmento, com 1.302 milhões de euros comercializados em produtos estrangeiros. Contudo, a entidade assistiu a uma variação trimestral negativa. O BCP, por seu turno, que segue em segundo lugar na componente de distribuição de fundos, conseguiu um crescimento de 4,97% no trimestre, alcançando os 908,1 milhões de euros.
Corum destaca-se no ano
Como visível na tabela abaixo, as variações anuais das entidades não são propriamente interessantes, com exceção do observado numa entidade: a Corum Asset Management. Os números da entidade mostram um crescimento superior a 50% nos últimos 12 meses. Atualmente o valor nesta rubrica ascende a 45,8 milhões de euros.
A partir dos dados da CMVM, destaque ainda para o facto de o EuroBic não apresentar qualquer valor no mês de março, quando fichou o ano com 10,3 milhões de euros distribuídos.
