O mês de março não foi positivo para os montantes geridos pelos fundos de investimento nacionais, mas alguns segmentos de mercado ganharam peso nas carteiras.
Março revelou-se mais um mês menos positivo para o mercado de fundos de investimento nacional. Segundo os indicadores de síntese dos organismos de investimento coletivo divulgados pela CMVM, o montante global sob gestão recuou cerca de 0,81% no mês para um total de 12.344,1 milhões de euros. Contudo, esta contração foi mais agressiva entre os organismos de investimento alternativos cujos AuM recuaram 4,8% no mês (-0,4% entre os OICVM).
Destacam-se várias variações significativas no mês. Por um lado, um crescimento de 20,7% na alocação direta a dívida pública alemã para um total de 137,4 milhões de euros. Por outro lado, a rubrica de dívida corporativa dos Estados Unidos evidencia o interesse dos gestores de fundos pelos segmento, patente no crescimento de 19,3%, para 133,7 milhões de euros.

Entre as ações, os principais segmentos geográficos verificaram perdas no mês, em virtude da desvalorização dos mercados, mas as ações italianas, apesar de serem mais residuais entre os portefólios dos fundos, cresceram 5,8%.

Entre os títulos nacionais mais investidos destaque para a variação verificada nos montantes alocados à Navigator Company, que recuaram 12,5% num mês em que o título ganhou cerca de 40 cêntimos para 4,79 euros.
