Ao contrário do mês de outubro, o valor mensal das ordens relativas a instrumentos financeiros de dívida privada e ações registou um decréscimo em ambos os segmentos.
O mês de novembro terminou em contexto positivo, à semelhança do mês de outubro, no que diz respeito ao valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros. Tal como revela o relatório publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, este ascendeu a 13.273,9 milhões de euros, um crescimento de 27,9% em comparação com o mês anterior. Face a igual período do ano passado, este valor cresceu já 28,2% desde o início do ano.
Segmentos terminam em sentidos opostos
Ao contrário do mês anterior, o valor mensal das ordens relativas a ações e dívida privada registou um decréscimo durante o mês de novembro. No caso das ações, a queda foi de 22% para 1.575,6 milhões de euros, enquanto que no caso da dívida privada foi de 54%, para 1.802,8 milhões.
Em sentido oposto, e contrariando também o sucedido durante o mês de outubro, terminou o valor mensal relativo a instrumentos financeiros de dívida pública, tendo aumentado 152%, totalizando 9.111.1 milhões de euros.
Fonte: CMVM, 30 de novembro
O valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados registou também um crescimento – mais 25,5% face ao mês de outubro, fixando-se nos 6.445,1 milhões de euros. Já o número de contratos negociados voltou a aumentar, tendo subido 2,1%.
Os instrumentos financeiros mais negociados no mercado de derivados foram novamente os CFD’s, representando 70,3% do total, com as transações a subirem 19,3% face a outubro. As transações sobre futuros, por sua vez, subiram 50,2%.
Fonte: CMVM, 30 de novembro
O valor mensal das ordens tanto de residentes como de não residentes também aumentou – 10,1% e 38,3%, respetivamente. Já os principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal foram Estados Unidos, Espanha e Alemanha, enquanto França, Luxemburgo e Reino Unido foram o principal destino das ordens sobre títulos de dívida.