Não é uma novidade, mas a EFAMA retrata como é que Portugal se posiciona entre outros países europeus, quanto aos fundos domiciliados no país, vendidos em termos domésticos ou além-fronteiras.
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No Fact Book de 2021 da EFAMA, a associação europeia de fundos mostra também o que designam ser a percentagem ativos em fundos cross border ao nível nacional, ou seja, por país.
Por outras palavras, a EFAMA estimou – a nível país – a percentagem de fundos domiciliados no país vendidos em termos domésticos ou além-fronteiras. “Na maior parte dos países europeus, a grande maioria dos fundos domiciliados no país são vendidos localmente", escrevem. Mais de 90% dos ativos em fundos domiciliados localmente, em 12 países, são distribuídos de forma doméstica.
Nesse conjunto de 12 países, e como visível na figura acima, encontra-se Portugal. No nosso país, 91% dos ativos em fundos domiciliados são de caráter doméstico. Por outro lado, apenas 9% são cross-border. Comparativamente com a vizinha Espanha, por exemplo, Portugal apresenta uma percentagem mais elevada.
Luxemburgo e Irlanda: exceções
Sem surpresas, o Luxemburgo e a Irlanda são os dois principais países em que a situação é inversa. Mais de 90% dos fundos domiciliados nestes países são vendidos fora. Igualmente, explicam da EFAMA, Chipre e Malta também podem ser considerados “centros de fundos cross-border”. Mais de 45% dos seus fundos são mantidos no exterior.
Ainda assim, juntos, o Luxemburgo e a Irlanda representam mais de 95% do mercado de fundos cross-border na Europa. O primeiro com 4,760 mil milhões de euros, e o segundo com 3,026 mil milhões.