Filipe Silva, diretor da gestão de ativos do Banco Carregosa, salienta que “as taxas se mantiveram muito próximas das dos leilões anteriores”, e “Portugal continua a emitir dívida com taxas muito próximas das mais baixas de sempre”.
Mais uma emissão de dívida, desta vez bilhetes do Tesouro a 3 e 11 meses. Segundo os dados revelados pelo IGCP, no prazo mais curto o Estado financiou-se a uma taxa negativa de -0,43%, bastante similar à taxa de negativa de 0,417% da emissão de 18 março. O montante emitido foi de 300 milhões de euros, e a procura cifrou-se no triplo da oferta.
No prazo mais longo, a 11 meses, o montante colocado foi mais elevado – 950 milhões de euros – com uma taxa bastante similar há de um mês atrás, -0,389%, e uma procura que foi quase o dobro da oferta.
No total foram portanto emitidos 1250 milhões de euros, e, segundo Filipe Silva, diretor da gestão de ativos do Banco Carregosa, “as emissões correram bem e desde as últimas operações não houve mudanças nas condições”. O profissional recorda que “as taxas se mantiveram muito próximas das dos leilões anteriores”, com “Portugal a continuar a emitir dívida com taxas muito próximas das mais baixas de sempre, com a procura a manter-se elevada e sem qualquer dificuldade em recolher do mercado os montantes pretendidos.”