Esta será a estrutura da Amundi depois da integração da Pioneer

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Kain Kalju, Flickr, Creative Commons

A compra da Pioneer Investments pela Amundi ficará fechada a 3 de julho. A data foi anunciada pela gestora francesa através de um comunicado, no qual explica, ainda, que recebeu autorização por parte dos reguladores para completar a operação. As projeções indicam que a integração das entidades resultará em 150 milhões de euros em sinergias de custos e 30 milhões em sinergias de receitas durante um ano inteiro, a partir da finalização do processo de união, que será realizada ao longo dos próximos dois anos. Para capturar este potencial de crescimento e produtividade, o grupo alinhará a sua governance organizacional de acordo com os princípios que prevaleceram na Amundi desde a sua criação. A renovada estrutura organizacional será suportada pelos seguintes pilares:

1. Duas divisões focadas nos dois principais segmentos de clientes da Amundi: uma divisão de clientes retalhistas e uma divisão de clientes institucionais e corporativos da Europa, América e Ásia. A primeira serve mais de 100 milhões de clientes individuais em todo o mundo e representa mais de 450.000 milhões de euros em ativos sob gestão. Será liderada por Fathi Jerfel, com a ajuda de Cinzia Tagliabue. A segunda desenvolve soluções de investimento adaptadas aos distintos segmentos de clientes que serve: empresas, seguradoras, investidores institucionais, bancos centrais e fundos soberanos. Atualmente representam mais de 860.000 milhões de euros em ativos. Esta divisão será a cargo de Dominique Carrel-Billiard, assistido por Laurent Bertiau.

2. As plataformas de gestão de investimentos, que proporcionam toda a gama de soluções de investimento dedicadas a cada segmento de clientes. Segundo explicou a Amundi, o contributo da Pioneer Investments melhorará a cobertura da classe de ativos e ampliará as soluções oferecidas pela entidade. As plataformas de gestão ficarão a cargo de Pascal Blanqué, diretor de investimento do grupo, com Vincent Mortier como número dois. Eric Brard será responsável pelas estratégias de obrigações; Romain Boscher e Diego Franzin de ações; Mauro Ratto de mercados emergentes; Matteo Germano responsável de multiativos e Ken Taubles como responsável pelos Estados Unidos.

Estas plataformas de gestão serão distribuídas, fundamentalmente, por seis centros de investimento: Paris, Boston, Dublin, Londres, Tóquio e Milão. A cidade italiana tornar-se-á, assim, num dos maiores centros globais de investimento da Amundi, especialmente no que diz respeito aos investimentos multiativos.

Relativamente às linhas de negócio, cuja operação é da responsabilidade única da Amundi, os responsáveis atuais da gestora francesa permanecerão nos seus cargos: Pedro Antonio Arias (divisão de alternativos e ativos reais); Fannie Wurtz (ETF, indexados e smart beta); Thierry Ancona e Thierry Darmon (soluções líquidas); Jean-Philippe Bianquis (estruturados) e Xavier Collot (poupança e reforma de empregados).

3. A divisão de Operações, Serviços e Tecnologia, cujas funções são as seguintes: tecnologia da informação, middle office, serviço de apoio ao cliente, mesas de trading e Amundi Services. Esta divisão será liderada por Guillaume Lesage, que contará com a ajuda de David Harte.

4. A divisão de monitorização e controlo de negócios, cujas funções englobam: recursos humanos, comunicação, gestão de risco, auditoria, legal e cumprimento normativo. Funcionará sob a responsabilidade de Bernard de Wit, que também ficará responsável por dirigir o projeto de integração Amundi-Pioneer.

5. A divisão de Finanças e Estratégia, sob a responsabilidade de Nicolas Calcoen, CFO do grupo, assistido por Domenico Aiello.

A estrutura organizacional da Amundi será tanto local como global. Métodos globais relativos aos processos de gestão de investimentos e a gestão de uma infraestrutura composta por operações e controlo, e locais para assegurar uma estreita relação com os clientes. A nova estrutura será implementada em mais de 30 países. Todos os responsáveis de cada país foram designados. Os responsáveis das principais regiões serão Cinzia Tagliabue (Itália); Evi Vogl (Alemanha); Werner Kretschmer (Europa central e de Leste); Laurent Guillet (Reino Unido); Robert Richardson (Irlanda); Lisa Jones (Estados Unidos, Canadá e América Latina); Julien Fontaine (Japão); Xiaofeng Zhong (norte de Ásia); Jack Lin (sudeste asiático) e Nesreen Srouji (Médio Oriente).

A empresa será liderada por um Comité Executivo no qual não fará parte Giordano Lombardo, atual CEO e diretor de investimentos da Pioneer Investments, que abandonará o grupo depois de concluída a transição. Esta é a lista dos futuros membros do Comité Executivo do grupo da Amundi:

- Yves Perrier, Group CEO, Chairman of the Executive Committee

- Fathi Jerfel, Head of the Retail Clients Division

- Dominique Carrel-Billiard, Head of the Institutional and Corporate Clients Division

- Pascal Blanqué, Group CIO

- Guillaume Lesage, Head of the Operations, Services and Technology Division

- Bernard de Wit, Head of the Business Monitoring and Control Division

- Nicolas Calcoen, Group CFO

- Valérie Baudson, CEO of CPR AM, Head of ETF, Indexing & Smart Beta

- Isabelle Seneterre, Head of Human Resources

- Domenico Aiello, Deputy CFO

- Pedro Antonio Arias, Head of the Real and Alternative Assets Division

- Jean-Jacques Barbéris, Co-Head of Institutional Clients Coverage

- Alain Berry, Head of Communication

- Laurent Bertiau, Deputy Head of the Institutional and Corporate Clients Division

- Eric Brard, Head of Fixed Income

- Matteo Germano, Head of Multi-Asset, CIO for Italy

- David Harte, Deputy Head of the Operations, Services and Technology Division

- Lisa Jones, Head of the Americas1

- Werner Kretschmer, Head of Central and Eastern Europe

- Vincent Mortier, Group Deputy CIO

- Christian Pellis, Head of Third-Party Distributors

- Cinzia Tagliabue, Deputy Head of the Retail Clients Division, CEO Italy

- Eric Vandamme, Chief Risk Officer

- Laurence Laplane, Executive Committee Secretary