Um estudo divulgado pela consultora Mercer, mostra que a classe de alternativos roubou espaço das carteiras às obrigações, que viram o seu peso recuar 8 pontos percentuais.
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Já no que diz respeito às conclusões mais gerais sobre o mercado europeu, o estudo revela que “as alocações a alternativos estão agora quase ao mesmo nível das ações e, para alguns países (Reino Unido e Alemanha), ainda mais elevadas”.
As ações perderam, marginalmente, o seu peso, com os investidores da Europa a reduzirem de 22% para 21% a alocação média, no sentido de “diversificar o retorno, reduzir a volatilidade do mercado e proteger face à inflação”.
Em Portugal, verificamos o mesmo peso do investimento em ações relativamente ao ano passado, mas também que o peso das obrigações decresceu significativamente, de 64% para 56%.
Os alternativos, por seu lado, são a classe que mais representatividade ganha entre 2020 e 2021, crescendo de uma ponderação de 3% para 11% das carteiras em Portugal. Este é um movimento que se reflete na média das carteiras consideradas, que em termos gerais, “procuram cada vez mais a diversificação através de classes de ativos alternativos (de 18% a 20%), como growth fixed income e private equity”.