ETFs mais negociados em janeiro mantêm tendência de final de 2017

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O primeiro mês de 2018 trouxe poucas alterações no que diz respeito aos ETFs mais negociados por parte dos clientes do ActivoBank e do Banco BEST. À semelhança do final de dezembro de 2017, as estratégias que replicam o comportamento de índices acionistas estiveram no topo das preferências dos clientes de ambas entidades.

No que diz respeito às preferências dos clientes do ActivoBank, Rui Olo, responsável na direção de marketing pelos produtos e investimentos, adianta que, em termos sectoriais, o sector financeiro foi o grande destaque do mês de janeiro. Em termos geográficos, estratégias com exposição a mercados emergentes, China e Rússia estiveram em evidência.

Rui Castro Pacheco, diretor adjunto de investimentos do Banco BEST revela que o mês de janeiro foi “dominado pela procura de estratégias ligadas a índices acionistas”, com especial destaque para o continente europeu.

Numa perspetiva europeia mais global surge o ETF iShares EURO STOXX 50, “um índice que replica o comportamento das 50 maiores capitalizações europeias”. Focado em regiões específicas surgem o iShares Core Dax, “que acompanha a bolsa alemã”, o Amundi ETF MSCI Spain, “que acompanha a bolsa espanhola”, o iShares MSCI Sweden, “que acompanha a bolsa sueca”, e o iShares EURO STOXX Mid, “que procura empresas de média capitalização na Europa”. Já em termos sectoriais, à semelhança do verificado no ActivoBank, o destaque vai para o sector financeiro, com a procura pelo iShares EURO STOXX Banks.

Quanto às estratégias focadas em mercados que não o europeu, a preferência dos clientes do Banco BEST recaiu no Japão, com o iShares MSCI Japan EUR Hedged, “que, para além de acompanhar a evolução do mercado, ainda protege o investidor de variações cambiais, fazendo a proteção ou hedging do EUR/JPY”, adianta Rui Castro Pacheco. Verificou-se também a procura pelo Vanguard REIT Index, “que procura seguir um índice imobiliário (REIT – Real Estate Investment Trust)”, e pelo o VanEck Vectors Gold Miners, “que procura empresas ligadas à mineração do metal precioso”.

O petróleo foi outro dos temas em evidência, com a procura pelo PowerShares DB Oil. Rui Castro Pacheco refere que “a evolução positiva no preço do petróleo nos últimos meses” poderá estar na essência deste movimento, uma vez que este é um índice “que procura replicar a evolução dos preços desta matéria prima através do investimento via derivados num índice criado pelo DB”, acrescenta.