O mês de novembro foi positivo para o universo de fundos imobiliários portugueses. Ao todo, os ativos sobre gestão aumentaram mais de 55 milhões de euros.
Registe-se em FundsPeople, a comunidade de mais de 200.000 profissionais do mundo da gestão de ativos e património. Desfrute de todos os nossos serviços exclusivos: newsletter matinal, alertas com notícias de última hora, biblioteca de revistas, especiais e livros.
Para aceder a este conteúdo
Os mais recentes Indicadores mensais dos fundos de investimento imobiliário lançados pela CMVM revelam um aumento dos ativos sobre gestão em novembro. Ao todo, o valor sob gestão dos fundos de investimento imobiliário "atingiu os 10.755,6 milhões de euros, mais 55 milhões (0,5%) do que em outubro".
Valor sobre gestão nos fundos de investimento imobiliário
Fonte: CMVM, dados a 30 de novembro de 2022.
Como podemos observar, o principal aumento ocorreu nos fundos especiais de investimento imobiliário, um aumento de quase 82 milhões de euros. É possível ainda ler no comunicado do regulador que o "montante investido nos fundos de investimento imobiliário desceu 0,3% para 8.043,5 milhões de euros" e "nos FUNGEPI decresceu 0,2% para 261,3 milhões de euros".
Destacamos, porém, que o aumento em novembro se deu principalmente aos fundos imobiliários fechados. O aumento dos fundos fechados equivaleu a 51,8 milhões de euros, cerca de 93% do total aumentado. Por sua vez, o valor sob gestão dos fundos imobiliários abertos aumentou 3,8 milhões de euros.
No que concerne a quota de mercado das entidades gestoras, a liderança mantém-se inalterada. "A Square AM (12,5%), a Interfundos (10,4%), e a Caixa Gestão de Ativos (8,7%) detinham as quotas de mercado mais elevadas", pode ler-se. Destas três, a Caixa Gestão de Ativos destaca-se por ter ganho 0,7 pontos percentuais.
Menos um fundo a operar neste segmento
Em novembro foi criado um FEII novo, o MCG Investments - SICAFI especial gerido pela Imorendimento. No entanto, foram liquidados dois fundos, o fundo de investimento imobiliário Addrezza Arrendamento, gerido pela Square Asset Management, e o Rendifundo, gerido pela GNB Real Estate. Ao todo, são 200 os fundos que constituem agora o mercado de fundos imobiliários portugueses.
