Os profissionais do Banco Best e Banco Carregosa analisam as opções dos investidores no mês de fevereiro. Um mês com comportamentos bastante peculiares por parte dos investidores.
Fevereiro foi um mês com comportamentos bastante peculiares no que concerne aos resgates efetuados pelos clientes do Banco Best e Banco Carregosa.
Do lado do Banco Best, verificámos anteriormente nos fundos mais subscritos deste mês, que a preferência por fundos de ações se manteve e a presença de fundos da região asiática tinha sido notória.
Agora, nos produtos mais resgatados, Rui Castro Pacheco, diretor-adjunto da entidade, revela que dois fundos de ações da Europa e China tiveram uma tendência de resgate. “Ainda que os valores observados não sejam muito relevantes, isto leva-nos a supor que tivemos alguns clientes a procurar cristalizar algumas subidas ou a procurar novos gestores que tenham feito melhor do que os fundos onde estavam investidos”, acrescenta o diretor-adjunto.
O profissional conclui ao dizer que “esta última observação será sem dúvida relevante para os resgates no fundo de ações chinesas, já que este tema, com outro protagonista, foi presença nos mais subscritos deste mês”.
Na mesma linha, no Banco Carregosa, observámos que o estilo quality esteve na origem do reforço de mais posições por parte dos investidores, contudo, também tem sido alvo de correções.
Neste sentido, Tiago Gaspar, responsável de análise e seleção de fundos da entidade, comenta que “houve uma sobreposição de alguns nomes nas subscrições e resgates dos fundos que têm sido os preferidos dos nossos clientes”. Portanto, pode quase concluir-se que existiram interpretações distintas por parte dos investidores. O responsável continua e acrescenta que “o estilo quality tem sido alvo de correção nas recentes semanas. Se por um lado há clientes que desejam reforçar a sua posição, há outros que estão a preferir reduzir”.
Ainda assim, o profissional do Banco Carregosa confessa que, “no entanto, ainda não é claro qual será a nova preferência”.
