Fidelity Funds Global Dividend Fund: dividendo como escudo

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A geração de rendimento através de dividendos e apreciação do capital a longo prazo selecionando empresas com bons fundamentais é o objetivo deste fundo da Fidelity gerido por Daniel Roberts. Uma estratégia que por si já é muito defensiva, mas cujo viés foi recentemente reforçado.

“Continuamos focados no investimento em empresas com valorizações atraentes que apresentem características de qualidade como modelos de negócios diretos, fluxos de caixa recorrentes, demonstrações financeiras transparentes, uma alocação de capital sensata e, acima de tudo, um balanço sólido. Isso leva a um portefólio com uma clara inclinação geralmente defensiva”, afirma a casa gestora. Esta natureza defensiva do fundo, que possui Selo FundsPeople 2020 pela tripla classificação ABC (Favorito dos Analistas, Blockbuster e Consistente), é também demonstrada pelo fato da queda máxima que o fundo sofreu nos últimos três anos ser de apenas 7% (dados da Morningstar a 31 de janeiro de 2020), o menor de todos os fundos analisados nesta comparação.

No entanto, apesar de grande parte dos títulos que compõem a carteira do fundo pertencerem a setores puramente defensivos, isso não significa que as oportunidades que outros negócios mais vinculados ao ciclo económico possam gerar não sejam aproveitadas. De facto, em resposta à questão de qual foi o título com melhor desempenho, o gestor aponta para empresas como a Schneider Electric. “Uma nova adição ao portefólio que teve bom desempenho em 2019 foi o cíclico de alta qualidade, Schneider Electric, um conglomerado industrial diversificado com fortes fossos competitivos e uma atrativa exposição do mercado final à construção e crescimento estrutural em automação industrial”, afirmam.