São 11 os fundos que apresentam captações positivas desde o início do ano, mas um deles agrega mais de 85% dessas captações.
Os primeiros nove meses do ano incluem períodos muito distintos no comportamento dos mercados acionistas. Depois de um último trimestre de 2018 completamente risk off, seguiu-se uma acentuada recuperação dos mercados globais e de um semestre de menor direcionabilidade.
Perante este comportamento do mercado, os investidores mostraram pouco apetite pelo investimento em estratégias de ações de gestão nacional - domiciliadas no Luxemburgo ou em Portugal -, sendo que apenas 11 fundos apresentaram captações positivas no período em questão. No entanto, um conjunto pequeno de fundos viu os seus ativos a crescer significativamente no período e concentram os interesses dos investidores, sendo que um deles, o Blockbuster e Consistente Funds People, Caixagest Ações Líderes Globais, recolheu, sozinho, captações líquidas na ordem dos 177 milhões de euros desde o início do ano, fechando o trimestre muito perto dos 800 milhões de euros.
O segundo fundo no ranking por captações ano fechou o semestre com menos de um sétimo dos ativos, mas com captações líquidas significativas face à sua dimensão. Falamos do Santander Acções Europa, da Santander Asset Management, que em 2019 captou pouco mais de 9 milhões de euros por parte dos investidores fechando o semestre nos 109,5 milhões de euros. O fundo é gerido por José António Montero e ostenta o selo Blockbuster Funds People em 2019.
O BPI GIF Opportunities surge também entre os três primeiros fundos no ranking com captações na ordem dos 6,55 milhões de euros. Este fundo da Caixabank AM (BPI GA) domiciliado no Luxemburgo fechou o terceiro trimestre do ano com 22,37 milhões em ativos sob gestão.
Muito perto do volume de captações conseguido por este fundo com a marca BPI, surge o NB Mercados Emergentes, com 6,35 milhões de euros de captações em 2019 e 19,8 milhões de euros em ativos. O fundo, da GNB Gestão de Ativos, é gerido por Ricardo Santos.