Dados APFIPP evidenciam incremento. Conheça as categorias dominantes no que toca ao investimento em fundos por parte das carteiras de gestão de patrimónios.
No final do mês passado, as gestoras de patrimónios tinham, sob gestão, mais de 57.500 milhões de euros. Desses, cerca de 6,4% (cerca de 3.667 milhões) estavam aplicados em fundos de investimento mobiliário variados. Face ao mês anterior houve um aumento de 1,3%, o que corresponde a cerca de 50 milhões de euros. De destacar que a dívida pública em euros e as obrigações diversas, na mesma moeda, continuam a dominar a carteira, com 22.132 e 16.766 milhões de euros, respetivamente.
Olhando para o investimento em fundos de investimento realizado nas carteiras das gestoras de patrimónios, verifica-se que 35% das aplicações são destinadas a fundos de ações estrangeiros, ou seja, regista-se um investimento neste tipo de organismo na ordem dos 1.281 milhões de euros, segundo informação do relatório mensal da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP).
Segue-se, com mais de 22% de investimento os “outros fundos de investimento mobiliários estrangeiros”, que feitas as contas, recebem das gestoras de patrimónios mais de 834 milhões de euros. Já os fundos de obrigações estrangeiros não ultrapassam os 675 milhões de euros, isto é, 18% do total dos fundos de investimento mobiliário.
E a ‘preferência’ nacional?
Entre os fundos de investimento mobiliário nacionais, são os “outros” fundos que dominam com quase 400 milhões de euros. Com 250 milhões de euros surgem os fundos de obrigações, e com 150 milhões os fundos de ações.
Em último lugar, aparecem no que toca à alocação em termos de fundos de investimento, as categorias dos fundos de tesouraria, com 72 milhões de euros, e os mistos, com 4 milhões de euros.
Distribuição do investimento em fundos pelas gestoras de patrimónios
Fonte: APFIPP a 30 de novembro