Fundos de Investimento Imobiliário crescem 1,1% no mês de junho

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Alex E. Proimos, Flickr, Creative Commons

Junho foi um mês sorridente para o segmento dos Fundos de Investimento Imobiliário (que inclui imóveis, Participações em Sociedades Imobiliárias e Unidades de Participação de F.I.I.), de acordo com o Relatório Mensal divulgado pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património. No sexto mês do ano, o valor do património imobiliário detido por este mercado de fundos registou um aumento de 1,1% face ao mês de maio, totalizando 10.074,7 milhões de euros. Contrariamente, desde o início do ano, o património imobiliário detido pela F.I.I. diminuiu 1,0% enquanto, face ao período homólogo do ano passado, decresceu 5,9%.

Ainda no mês em análise, o valor líquido global dos F.I.I. cresceu 1,3% face ao mês de maio, fixando-se nos 9.276,8 milhões de euros. Relativamente ao início do ano, verificou-se, de igual forma, um crescimento, ainda que mais acentuado, de 1,8%. No entanto, desde junho do ano passado, houve um decréscimo dos montantes sob gestão de 3,8%.

Quanto ao número de fundos, no mês em análise, ainda que não tenha sido lançado nenhum novo produto de investimento imobiliário, houve a liquidação do fundo Gef 3. Assim, no final de junho, o número de fundos em atividade diminuiu de 199 para 198.

Importa ainda referir que, no mês de maio, o fundo Domus Capital – FEIIF deixou de ser gerido pela Interfundos, passando a ser da responsabilidade da LYNX Asset Managers.

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Sociedades Gestoras

A Interfundos foi a sociedade gestora que registou um maior património imobiliário sob gestão, avaliado em 1.501,7 milhões de euros. Atrás, a GNB-SGFII fixa-se nos 1.400,7 milhões de euros e, por último, a Fundger com 1.129,0 milhões de euros.

Em termos de volume de ativos sob gestão, a Interfundos assume novamente a melhor posição, com um 1.424,7 milhões de euros, o que se traduz numa quota de 15,4%. Os segundo e terceiro lugar são ocupados, de igual forma, pela GNB-SGFII com 1.369,6 milhões de euros (quota de 14,8%) e pela Fundger, com 967,6 milhões de euros (quota de 10,4%).

Relativamente ao crescimento, a sociedade gestora que mais cresceu no mês em questão, em termos percentuais, foi a Imopolis, com 15,4% (7,2 milhões de euros), sendo a Interfundos aquela que mais cresceu em valores absolutos, com 115,7 milhões de euros (8,8%).

Por sua vez, desde o início do ano, a LYNX Asset Managers foi aquela que registou um maior crescimento, em termos percentuais, com 26,2% (15,5 milhões de euros) e, em valores absolutos, foi a Interfundos que se destacou, com 100,6 milhões de euros (7,6%).

Categoria dos Fundos

Em termos de categoria, aquela que registou um maior volume de ativos sob gestão foi a dos Fundos Fechados, com 5.026,5 milhões de euros. Seguidamente, os Fundos Abertos de Rendimento com 1.639,2 milhões de euros e a dos Fundos Abertos de Acumulação com 1.635,5 milhões de euros.

No que diz respeito ao crescimento, a categoria que mais cresceu no mês de junho, em termos percentuais, foi a dos Fundos de Reabilitação com 6,8% (3,0 milhões de euros), e a dos Fundos Fechados foi a que mais cresceu em valores absolutos, com 106,8 milhões de euros (2,2%).

Desde o início do ano, aquela que mais cresceu foi a categoria dos Fundos de Reabilitação, em termos percentuais, com 33,5% (11,9 milhões de euros), pertencendo à categoria dos Fundos Fechados o maior crescimento em valores absolutos com 152,6 milhões de euros (3,1%).

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