Fundos de investimento mobiliário: ativos por mercado no mês de novembro

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angelicchiatrullall (yeppa!), Flickr, Creative Commons

Novembro foi marcado por um aumento de 0,6%, o que corresponde a mais 66,3 milhões de euros do que em outubro, no valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários, tendo-se fixado o valor total nos 10.958,4 milhões de euros, enquanto os fundos de investimento alternativo decresceram 6,5%, ficando nos 1.278,9 milhões de euros, de acordo com os dados da CMVM. No entanto, importa analisar em que países e mercados é que os fundos mais investiram.fo

Fonte: CMVM, novembro 2017

Durante o período em análise, o Luxemburgo foi o principal destino de investimento, como tem vindo a acontecer nos últimos meses. No total, 1 103,6 milhões de euros foram investidos neste país por fundos mobiliários, o que corresponde a 18,5% do total das aplicações dos fundos. De seguida, encontra-se a Alemanha, com 850,1 milhões de euros investidos, ou seja 14,3% do total, e o Reino Unido com 808,8 milhões e uma percentagem de 13,6%. Portugal encontra-se no quarto lugar desta lista, com 612,3 milhões de euros investidos, ou seja, 10,3%.

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Fonte: CMVM, novembro 2017

Quando observamos especificamente os tipos de ativos onde os fundos de investimento mobiliários investem, verificamos algumas variações. No caso da dívida pública, investe-se maioritariamente em Portugal (249,3 milhões de euros – 29,4%), seguido da Itália (181,6 milhões – 21,4%) e Alemanha (115,2 milhões – 13,6%). Já no caso das obrigações, o principal destino de investimento é o Luxemburgo (1 029,7 milhões de euros – 28,6%), depois o Reino Unido (683,8 milhões – 19%) e a Alemanha (571,3 milhões – 15,9%). Nas ações, o cenário é diferente. Em primeiro lugar temos os Estados Unidos (386,4 milhões de euros – 20,1%), depois Portugal (180,9 milhões – 14,1%) e, em terceiro lugar, França (147,0 milhões – 11,5%).

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Fonte: CMVM, novembro 2017

Em termos globais, o valor das aplicações em ações registou uma queda de 2,6% nas de emitentes nacionais e de 0,4% nas de emitentes estrangeiros. Já na dívida pública nacional, o valor das aplicações subiu 0,3%, tendo recuado 0,1% na dívida pública estrangeira. Já o valor aplicado em obrigações cresceu nas emitidas por emitentes nacionais (13,5%) e nas de emitentes estrangeiros (4,4%).

No que respeita aos títulos com mais peso na carteira de fundos, o BCP representa 12,5% do total investido, com um aumento mensal de 7,6%. Segue-se a Sonae SGPS, cujo valor nas carteiras dos fundos cresceu 5,4%, e a Galp, que recuou 7,2%. Já a sociedades gestoras com maiores quotas de mercado foram a Caixagest (32,3%), a BPI Gestão de Activos (25,6%), e a IM Gestão de Ativos (17,9%).