A presença dos fundos de investimento ascende a mais de 5.164 milhões de euros nas carteiras de investimento afetas à cobertura das provisões técnicas do ramo vida e não vida da atividade seguradora.
Nos últimos três meses os fundos de investimento mantiveram a sua presença sem grandes mudanças nas carteiras de investimento afetas à cobertura das provisões técnicas do ramo vida e não vida da atividade seguradora em Portugal.
Os dados publicados pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões mostram que entre o segundo e o terceiro trimestre as mudanças não foram em grande escala. No caso das carteiras de investimento do ramo vida, a percentagem dos fundos de investimento na carteira manteve-se nos 10%, o que perfaz cerca de 4.465 milhões de euros; já no caso do ramo não vida, houve uma descida de um ponto percentual, para os 523 milhões de euros.
Mais de 5 mil milhões nas provisões técnicas
No final de setembro, o valor total das provisões técnicas, dividida em carteira Vida Não Ligados, Vida Ligados e Não Vida atingiam os 51.193 milhões de euros. Desses, cerca de 10% correspondem a fundos de investimento, o que se traduz em mais de 5.164 milhões de euros.
A dívida corporativa continua a deter a maior percentagem desta carteira, totalizando mais de 19 mil milhões, seguindo-se a dívida pública com 17,9 mil milhões de euros.