Os fundos de obrigações representam, no global, 31,5% do património líquido por categoria de fundos, tendo um património de 695,8 mil milhões de reais. Em Outubro, tiveram uma captação líquida de 1,7 mil milhões, sendo a mesma no ano, e até Outubro, de 18,1 mil milhões de reais, de acordo com dados da ANBIMA.
Em termos de rendibilidade, os fundos de obrigações índices são os que têm maior retorno em vários períodos de tempo. Este comportamento reflectiu o bom desempenho do índice de mercado Anbima (IMA) de obrigações indexadas ao índice nacional de preços do consumidor amplo (IMA-B) no mês de Outubro, como consequência da redução da taxa de juro de referência e da maior procura por títulos indexados com prazos mais longos, refere o boletim de Novembro da Associação Brasileira dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA).
Os fundos de obrigações índices apresentam o melhor desempenho na indústria de fundo, desde o seu lançamento, em Dezembro de 2010. A rendibilidade obtida supera a variação do IMA-Geral, que é a família de índices de obrigações, composto de todos os títulos elegíveis e representando a evolução do mercado como um todo. No ano, os fundos de obrigações índices alcançam 19,19% face a 15,7% do IMA-Geral, a 12 meses a diferença mantém sendo a rendibilidade dos fundos de 21,7% contra os 18% do índice e, por último, a 23 meses os fundos oferecem um retorno de 38,8% enquanto que o IMA-Geral situa-se nos 33,4%.
Na categoria de fundos de obrigações, além dos de índices, existem os tradicionais fundos de obrigações que apresentam, em Outubro, uma rendibilidade inferior à dos anteriores, de 0,88% e em 12 meses de 11,78%.