O investimento em obrigações via instrumentos de investimento colectivo, no mercado brasileiro, segue a tendência global na indústria, verificando-se que os fundos de obrigações são os que apresentam maior património líquido (685.285 milhões de reais), segundo dados de Setembro da ANBIMA.
Seguem-se os fundos multimercado, caracterizados pela liberdade dada à gestão, uma vez que podem investir em activos de diferentes mercados (acções, obrigações, divisas) com um património líquido de 448.149,2 milhões de reais. Os fundos de previdência, produtos conhecidos por garantir uma pensão aquando da reforma, têm 271.260,8 milhões de reais. Os fundos referenciados DI, ou seja, fundos que acompanham a variação diária das taxas de juro no mercado interbancário (CDI) têm o quarto património líquido mais elevado, 258.400,3 milhões de reais. Ainda acima da barreira dos 100.000 milhões de reais, estão os fundos de acções (195.086,3 milhões de reais).
Nos fundos de obrigações, a maior contribuição vem por parte do investimento do “poder público” (111.811,9 milhões de reais) e empresas privadas (107.786 milhões de reais). Já, nos fundos multimercado, a grande fatia de investimento é da responsabilidade do segmento ‘private’ (123.472,3 milhões de reais).