A contrariar o resultado menos favorável do mês de dezembro, dados da Mercer demonstram que os fundos de pensões nacionais conseguiram ganhos positivos no arranque do ano.
Pode dizer-se que o primeiro mês de 2015 foi positivo para os fundos de pensões portugueses, já que, segundo a consultora Mercer, estes produtos conseguiram uma rendibilidade mediana estimada de 1,4%, performance que, segundo o comunicado da entidade, “resultou do desempenho positivo das obrigações e das ações”.
No documento, a Mercer começa por destacar que no primeiro mês do ano “a performance das ações foi positiva”. Destacam que “na Europa, o anúncio do Banco Central Europeu relativamente ao programa de “quantitative easing” teve um impacto positivo no mercado acionista” e que “a queda do petróleo e a revisão em baixa das previsões de crescimento do Banco Mundial influenciaram negativamente algumas bolsas não europeias”.
No âmbito do mercado obrigacionista, a rendibilidade também foi positiva durante o mês de janeiro. Escrevem que na “Europa, registou-se uma descida das yields, em todas as maturidades e todos os países, impulsionada pelo anúncio do programa de dívida anunciado por Mario Draghi”.
Referem igualmente que “a yield das obrigações de dívida privada com qualidade de crédito AA e maturidade superior a 10 anos, índice de referência para as taxas de desconto dos fundos de pensões, era de 1.2% no final do mês de janeiro”. No final de dezembro esta taxa era de 1,5%, segundo os dados da consultora.