Contudo, em comparação com os restantes países da OCDE, Portugal desce um nível no ranking por esta métrica.
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Não obstante a evolução positiva que o setor nacional de fundos de pensões tem mostrado ao longo dos últimos anos, este não ficou indiferente à pandemia de COVID 109. "Por influência do comportamento desfavorável dos mercados financeiros no primeiro trimestre de 2020, a evolução dos montantes geridos ficou marcada por uma redução de 4,9% nesse período", contam da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) no Relatório do Setor Segurador e dos Fundos de Pensões de 2020. Contudo, também não ficou indiferente à ampla recuperação dos diversos ativos de risco, e fechou 2020 com um ganho global de 5,6% face ao final de 2019, ou 23,05 mil milhões de euros em ativos geridos.
É uma excelente leitura em termos absolutos, mas quando olhamos em termos relativos, mais especificamente em relação ao produto interno bruto (PIB) do país os resultados são menos animadores. No final de 2020, o setor dos fundos de pensões tinha uma dimensão equivalente a 11,4% do PIB nacional cobrindo apenas 7,6% da população ativa portuguesa.
No panorama internacional, Portugal baixou uma posição face ao ano anterior, ocupando a 22.ª posição do ranking dos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Por outro lado, há que destacar uma outra leitura destes valores. Nomeadamente, apesar de se descer uma posição no ranking da OCDE, os números do peso no PIB e da cobertura da população ativa melhoraram face ao ano anterior, momento em que se cifravam em 10,3% e 7,0% respetivamente.